Repelente de mosquito aumenta risco de picada em pessoas desprotegidas

Os meses de março e abril são o pico de circulação da dengue, e também dos comerciais de repelentes de mosquito. Os repelentes são eficazes em nível individual, mas não em nível coletivo, porque não dá para todo o mundo usar o tempo todo. E em nível de família, que fica no meio termo entre pessoa e comunidade?

Pesquisadores da London School of Hygiene and Tropical Medicine avaliaram o efeito do repelente de mosquito sobre as pessoas que não usam o repelente. Foram usadas duas formulações, uma natural (citronela), e outra sintética (dietiltoluamida). Ambas são eficazes em quem as usa, e por isso causaram ainda mais picaduras em pessoas próximas que não tinham usado o repelente.

A experiência foi realizada na Bolívia, com mosquitos da espécie Anopheles darlingi. Ao contrário da maioria dos Anopheles, esse mosquitos transmissores da malária têm costume de picar à tardinha, e por isso continuam picando as pessoas mesmo se elas usarem telas protetoras para dormir à noite.

A citronela e a dietiltoluamida também são usadas em repelentes para o Aedes aegypti, que tem hábitos diurnos. Por isso, enquanto não sai uma pesquisa usando o próprio mosquito da dengue, é melhor combinar com a família: ou ninguém usa o repelente, ou todo o mundo usa ao mesmo tempo.

Aproveito para lembrar que 2012 é ano de eleição municipal, e você pode usar seu voto para combater a dengue.

Um comentário em “Repelente de mosquito aumenta risco de picada em pessoas desprotegidas

  1. silviarufino

    sim eu que sei como nesses meses de chuva estamos trabalhando mais com as informaçoes sobre .E obrigaso por manter mim mais informada ainda um forte abraço.

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