{"id":1044,"date":"2010-08-27T00:00:29","date_gmt":"2010-08-27T03:00:29","guid":{"rendered":"http:\/\/leonardof.med.br\/?p=1044"},"modified":"2011-06-13T12:02:05","modified_gmt":"2011-06-13T15:02:05","slug":"por-que-os-homens-morrem-mais-cedo","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/leonardof.med.br\/2010\/08\/27\/por-que-os-homens-morrem-mais-cedo\/","title":{"rendered":"Por que os homens morrem mais cedo?"},"content":{"rendered":"
Hoje se completa um ano desde que o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade lan\u00e7ou a Pol\u00edtica Nacional da Sa\u00fade do Homem<\/a>. (Leia a nota publicada em 2009<\/a>.) Todo o mundo o mundo viu na televis\u00e3o o que os m\u00e9dicos j\u00e1 sabiam havia muito tempo: o homem morre mais cedo que a mulher. Quando a pol\u00edtica foi lan\u00e7ada, a expectativa de vida ao nascer dos homens era estimada em 7,6 anos a menos que a das mulheres.<\/p>\n O engra\u00e7ado \u00e9 que os homens morrem mais cedo, mas adoecem menos. De acordo com a Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS), um homem brasileiro que nascesse em 2002 teria uma uma expectativa de passar 13,0% de sua vida, ou seja, 8,5 anos com algum grau de incapacidade (que \u00e9 uma forma de medir a gravidade das doen\u00e7as). J\u00e1 uma mulher que nascesse naquele mesmo ano teria uma expectativa de passar 9,8 anos com incapacidade, ou seja 13,6% de sua expectativa total de vida.<\/p>\n A maioria dos consult\u00f3rios m\u00e9dicos recebe mulheres com muito mais frequ\u00eancia do que homens. Al\u00e9m de adoecer mais, as mulheres v\u00e3o ao m\u00e9dico com mais facilidade que os homens, seja por motivos culturais, seja por motivos trabalhistas. Quando o agente comunit\u00e1rio de sa\u00fade visita uma fam\u00edlia, \u00e9 quase sempre a mulher que o atende, mesmo que o homem esteja em casa.<\/p>\n Pensando em ajudar todos a olhar um pouco mais para a sa\u00fade do homem, trago aqui uma an\u00e1lise dos 10 principais fatores de risco para a sa\u00fade do homem brasileiro. Para dar uma dimens\u00e3o da import\u00e2ncia de cada fator de risco, anotei entre par\u00eanteses a propor\u00e7\u00e3o da carga de doen\u00e7a<\/em> da popula\u00e7\u00e3o masculina que \u00e9 causada por aquele fator de risco.<\/p>\n <\/p>\n A carga de doen\u00e7a \u00e9 uma forma de expressar o impacto de uma doen\u00e7a ou fator de risco. Esse impacto \u00e9 medido em anos de vida perdidos (quando mais precoce a morte, pior), e ajustado para o grau de incapacidade das pessoas que n\u00e3o morrem mas t\u00eam que conviver com a doen\u00e7a ou uma consequ\u00eancia da mesma. Quanto maior o n\u00famero de pessoas afetadas, maior a carga de doen\u00e7a. J\u00e1 expliquei o conceito com mais detalhes nos artigos Assim como nesses dois outros artigos, os n\u00fameros s\u00e3o para toda a Am\u00e9rica Latina, e n\u00e3o apenas para o Brasil. Segunda-feira publico um novo artigo com a lista das 10 principais doen\u00e7as do homem brasileiro<\/a>, desta vez com dados exclusivamente nacionais. At\u00e9 l\u00e1!<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" As causas incluem fatores de risco como uso de \u00e1lcool, tabagismo, press\u00e3o alta e falta de aleitamento materno.<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[33,22,78,104,37,107,54,101,46,27,34,102,20,25,36],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1044"}],"collection":[{"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1044"}],"version-history":[{"count":32,"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1044\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":1202,"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1044\/revisions\/1202"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1044"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1044"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1044"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}\n
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overdose<\/q>), suic\u00eddio, trauma (homic\u00eddio, acidentes de tr\u00e2nsito e outros) e infec\u00e7\u00e3o pela Aids; e n\u00e3o incluem o uso da maconha. A somat\u00f3ria desses problemas nos homens \u00e9 2,5 vezes a somat\u00f3ria das mulheres.<\/li>\n
Como est\u00e1 sua alimenta\u00e7\u00e3o?<\/a><\/q>)<\/li>\n
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