{"id":2272,"date":"2011-12-05T03:00:11","date_gmt":"2011-12-05T05:00:11","guid":{"rendered":"http:\/\/leonardof.med.br\/?p=2272"},"modified":"2023-11-15T17:01:54","modified_gmt":"2023-11-15T20:01:54","slug":"dia-do-medico-de-familia-e-aniversario-de-30-anos-da-sbmfc","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/leonardof.med.br\/2011\/12\/05\/dia-do-medico-de-familia-e-aniversario-de-30-anos-da-sbmfc\/","title":{"rendered":"Dia do m\u00e9dico de fam\u00edlia, e anivers\u00e1rio de 30 anos da SBMFC"},"content":{"rendered":"

Parab\u00e9ns para mim: hoje \u00e9 o dia do m\u00e9dico de fam\u00edlia e comunidade! H\u00e1 exatos 30 anos foi fundada a Sociedade Brasileira de Medicina de Fam\u00edlia e Comunidade (SBMFC)<\/a>, com a miss\u00e3o de promover o desenvolvimento cient\u00edfico da especialidade no Brasil.<\/p>\n

\"Selo<\/p>\n

A medicina de fam\u00edlia de fam\u00edlia e comunidade come\u00e7ou no Brasil em meados da d\u00e9cada de 70, com o movimento da sa\u00fade comunit\u00e1ria, e junto do PACS<\/abbr> foi uma das bases para a cria\u00e7\u00e3o da estrat\u00e9gia Sa\u00fade da Fam\u00edlia (PSF<\/abbr><\/q>) nos anos 90.<\/p>\n

Tanto a estrat\u00e9gia do SUS<\/abbr> quanto a especialidade m\u00e9dica se encontram em franca expans\u00e3o, mas a defasagem \u00e9 clara. A Sa\u00fade da Fam\u00edlia conta com mais de 30 mil equipes, atendendo a mais da metade da popula\u00e7\u00e3o brasileira; enquanto isso, o censo m\u00e9dico do CFM<\/abbr><\/a> registrou apenas 2632 m\u00e9dicos de fam\u00edlia e comunidade, incluindo aqueles com outras ocupa\u00e7\u00f5es, como dar aula, administrar o SUS, ou trabalhar na iniciativa privada.<\/p>\n

<\/p>\n

A especialidade foi t\u00e3o inovadora que durante mais de 10 anos praticamente n\u00e3o houve mercado de trabalho. Quando a Sa\u00fade da Fam\u00edlia foi criada, com a colabora\u00e7\u00e3o da SBMFC, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade n\u00e3o exigiu a especialidade em medicina de fam\u00edlia e comunidade como pr\u00e9-requisitos para os m\u00e9dicos comporem as equipes. A SBMFC foi desativada em 1994, por falta de interesse, e s\u00f3 foi reativada em 2001, quando a estrat\u00e9gia j\u00e1 expandia por todo o pa\u00eds em ritmo acelerado. (Falk (2004)<\/a>)<\/p>\n

Depois de duas d\u00e9cadas de funcionamento intermitente, a SBMFC parece ter encontrado seu caminho, e vem ganhando cada vez mais for\u00e7a. Os programas de resid\u00eancia m\u00e9dica (especializa\u00e7\u00e3o) em medicina de fam\u00edlia e comunidade s\u00e3o os que mais crescem no Brasil<\/a>, a qualidade da Revista Brasileira de Medicina de Fam\u00edlia e Comunidade<\/a> melhora a olhos vistos, e o Congresso Brasileiro de Medicina de Fam\u00edlia e Comunidade impressiona at\u00e9 mesmo seus convidados internacionais<\/a>.<\/p>\n

Mas o melhor indicador de sucesso da SBMFC \u00e9 a qualidade de seus especialistas. Os m\u00e9dicos de fam\u00edlia e comunidade t\u00eam um desempenho melhor que os m\u00e9dicos de outras especialidades (ou sem especialidade alguma), desempenho esse medido por um question\u00e1rio criado por uma pediatra norte-americana e respondido tanto pelos profissionais quanto pelos usu\u00e1rios do servi\u00e7o. Eu j\u00e1 tinha divulgado um estudo nesse sentido realizado em Curitiba (PR)<\/a>, e agora trago a voc\u00eas outros dois, realizados em Porto Alegre (RS)<\/a> e Montes Claros (MG)<\/a>.<\/p>\n

M\u00e9dicos de outros pa\u00edses costumam dizer que a especialidade est\u00e1 seguindo o mesmo curso que em outros pa\u00edses, com um ciclo virtuoso de consolida\u00e7\u00e3o acad\u00eamica, expans\u00e3o do n\u00famero de profissionais, e aumento do prest\u00edgio social. Os pr\u00f3ximos 10 anos prometem!<\/q><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Os \u00faltimos 10 anos da especialidade foram de franco desenvolvimento.<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[143,20,16],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2272"}],"collection":[{"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2272"}],"version-history":[{"count":13,"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2272\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":4686,"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2272\/revisions\/4686"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2272"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2272"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/leonardof.med.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2272"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}