O Ministério da Saúde anunciou que a campanha de vacinação contra a gripe suína será estendida às crianças deste 2 anos de idade até 4 anos (inclusive). O prazo para se vacinar vai até dia 2 de junho, daqui a duas semanas. Além disso, o prazo de vacinação foi novamente prorrogado em todo o país para gestantes, e para adultos de 30 a 39 anos de idade. Os municípios também foram orientados a prorrogar a vacinação para outros grupos caso não tenham atingido a meta de vacinação. (Leia também: Ministério da Saúde amplia vacinação contra gripe suína.)
Assim como as crianças menores de 2 anos de idade, as crianças com menos de 5 anos de idade também deverão receber 2 doses da vacina. Dessa vez o intervalo entre as doses será de apenas 21 dias, levando em consideração que o inverno se aproxima. Essas vacinas vêm de um estoque estratégico de quase 11 milhões de doses que estavam sendo guardadas para uma eventual demanda não planejada.
A meta era ter vacinado pelo menos 80% de cada grupo de risco até ontem dia 21 de maio, mas no total apenas cerca de 70% das pessoas foram vacinadas. Apenas 6 estados brasileiros atingiram a meta para as gestantes, e nenhum atingiu para as pessoas de 30 a 39 anos de idade. (Mais detalhes na nota à imprensa.) Mesmo assim, o Ministério da Saúde comemora: A vacinação da gripe H1N1 praticamente atingiu, em apenas dois meses, a cobertura da maior campanha de vacinação realizada até então no Brasil, contra a rubéola (2008), que teve duração de seis meses.
De fato, a sala de vacinação da minha unidade de saúde ficou bem movimentada. Já pensou como seria o ritmo de trabalho se todo o mundo tivesse vindo? Mas um terço das pessoas que tinham direito à vacina simplesmente ainda não apareceu. Às vezes, as pessoas têm umas prioridades difíceis de se entender.
(Leia também: Ministério da Saúde responde a boatos sobre vacina contra gripe suína.)
Leo,
Acho ótimo.
As razões:
1) 1/3 dos meus filhos (tenho 3) estão nessa faixa etária. 1 a menos.
2) essa faixa etária, apesar de não figurar entre as que mais sofreram de quadros graves da epidemia, são, sem dúvida, os maiores responsáveis familiares pela transmissão, pela exposição inevitável, pelos hábitos de higiene precários (imaginando que adultos realmente lavam as mãos com frequencia) e trocam sem distinção baba e coriza com seus pares.
3) aumenta o efetivo vaciando, pelo menos se pensarmos em cobrir as diferentes faixas etárias.
4) não vão deixar as vacinas apodrecendo…
5) se é que a vacina tem toda essa importância… não creio (a palavra é essa, porque não sei se as ameaças da OMS são seguras) que haverá nova onda…
Um abraço. Belo trabalho, no seu blog!
Obrigado pela visita, Andre! Seu comentário me lembra de algo que tenho percebido. Enquanto muitas pessoas dos grupos prioritários não comparecem para receber a vacina, várias pessoas fora dos grupos prioritários gostariam de ser vacinadas. Que bom que um dos seus filhos mudou de grupo