Imagine que você está tentando atravessar o cruzamento de uma rua movimentada, e de repente vê um palhaço de circo pedalando um monociclo. Uma cena e tanto, concorda? Uma pesquisa científica publicada na revista Applied Cognitive Psychology chegou à conclusão de que as pessoas que estão falando ao celular prestam pouca atenção ao seu redor — tão pouca que têm uma probabilidade menor de ver o palhaço no cruzamento com o monociclo.
Uma experiência realizada pela Universidade de Illinois (EUA) descobriu ainda que o uso do celular faz com que a pessoa demore mais para perceber que pode atravessar a rua, e demore mais para percorrer a distância entre as calçadas. Além disso, pesquisas realizadas pela Universidade de New South Wales (Austrália) e pela Universidade do Estado do Ohio (EUA) observaram que os pedestres que estão usando o celular atravessam a rua de forma menos segura, por exemplo sem esperar os carros passarem ou mesmo sem olhar para os carros antes de atravessar a rua.
Ainda não sabemos ao certo se o uso do celular aumenta o risco de tumor cerebral, mas já sabemos que os tumores cerebrais são muito menos frequentes que os acidentes de trânsito. Todo o mundo sabe que o uso do telefone celular pelo motorista aumenta em 4 vezes o risco de uma colisão, mas tudo indica que os pedestres também precisem tomar cuidado, principalmente na hora de atravessar a rua.
Na próxima semana escreverei de novo sobre acidentes de trânsito, mais especificamente um fator que prejudica a atenção do motorista tanto quanto o uso do celular. Acompanhe!
Atualização: saiu o artigo: Falar com o carona é tão perigoso quanto ao celular.
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