No dia 25 de setembro a Associação Capixaba de Medicina de Família e Comunidade vai realizar a sua 9ª jornada. Este é o primeiro ano em que jornada abriga um encontro de médicos residentes e outro de ligas acadêmicas. Outra novidade é que, neste ano, a jornada não será realizada dentro do congresso da AMES. Confiram a programação para maiores detalhes. Mais importante: divulguem que a entrada é gratuita!
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ACMFC ocupa Tribuna Livre da Câmara Municipal de Vitória
No dia primeiro de julho de 2015, a Associação Capixaba de Medicina de Família e Comunidade (ACMFC) ocupou a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Vitória. Durante 10 minutos, o vice-presidente Marcello Dala Bernadina Dalla explicou a importância do médico de família e comunidade para a Estratégia Saúde da Família (antigo PSF) do município de Vitória. A principal mensagem foi necessidade (e viabilidade) de se investir em vagas de residência médica para em medicina de família e comunidade no município. O discurso chamou a atenção dos vereadores, e foi seguido por uma série de perguntas e respostas.
Para assistir à Tribuna Livre, visite a TV Câmara Web e selecione a Sessão Ordinária do dia 01/07/2015. A Tribuna Livre começa aos 8 minutos e 40 segundos.
Em breve a ACMFC deverá publicar em seu site uma nota sobre a Tribuna Livre, e divulgar através do YouTube um vídeo apenas com a Tribuna Livre, sem o resto da Sessão Ordinária. Atualização: o vídeo está disponível no YouTube:
Dia do médico de família e comunidade
O blog da Associação Capixaba de Medicina de Família e Comunidade divulgou uma nota do presidente da SBMFC sobre o dia do médico de família e comunidade no Brasil. Destaco o início da nota:
Em 2014, chegamos aos 33 anos da especialidade no Brasil, onde formamos uma sociedade com 7.000 membros, 17 associações estaduais de MFC fundadas, 3 sendo regularização, e outras 3 em processo de formação. Neste período de existência, realizamos 12 congressos brasileiros, e 17 edições da prova de título de especialista.
É um levantamento impressionante, vale a pena para quem tem interesse na área!
7ª Jornada de Medicina de Família no 54º Congresso da AMES
A jornada será realizada no dia 27 de setembro, no Vitória Grand Hall. Este ano não vou poder participar, mas se você estiver interessado pode conferir a programação no site da AMES. Clique sobre o título da jornada para ver os detalhes.
A saúde dos brasileiros está melhorando ano após ano
De vez em quando ouço alguém reclamar que as pessoas estão cada vez mais doentes. Algumas pessoas falam até mesmo em uma epidemia de doenças não transmissíveis! Eu até concordo que as pessoas saudáveis (no sentido em que eu e os leitores usamos a palavra) têm sido transformadas em pacientes, na medida em que a medicina se preocupa com as causas das doenças, as causas das causas, e por aí em diante.
Mas, por outro lado, a expectativa de vida está aumentando década após década. Isso não pode ser tão ruim assim! Mesmo as pessoas que se sentem efetivamente doentes não reclamam de viver alguns anos a mais.
E as pessoas estão permanecendo ativas e sadias por cada vez mais tempo. Algumas décadas atrás uma mulher com 50 anos de idade seria considerada velha, mas hoje uma mulher dessa idade nem ao menos aceita ser chamada de “senhora”.
Tratado de medicina de família ganha prêmio Jabuti
Estou meio sumido por causa das atribuições do doutorado, mas esta notícia é rapidinha: o Tratado de Medicina de Família e Comunidade: princípios, formação e prática ganhou o 55º Prêmio Jabuti de melhor livro das ciências da saúde.
Eu sou suspeito para falar deste livro, porque sou um de seus vários coautores. Mas eu o leio com frequência, então alguma qualidade ele há de ter… A editora deixou um capítulo disponível on line: Princípios da medicina de família e comunidade. Boa leitura!
Antes da publicação do Tratado, o único livro equivalente era o “Duncan”, como ficou apelidado o livro Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências, da mesma editora. Neste ano, o “Duncan” recebeu sua 4ª edição, está maior e melhor, e continua cabendo em um único volume. Eu já comprei o meu
ACMFC tem novo endereço virtual
A Associação Capixaba de Medicina de Família e Comunidade (ACMFC) tem um novo endereço na Internet: http://acmfccapixaba.wordpress.com/. O nome comprido é para diferenciar da outra ACMFC, a catarinense.
Com a adoção dessa nova plataforma eletrônica, utilizada por tantos blogs, espero que as pessoas fiquem sabendo um pouco mais sobre as novidades da ACMFC. Assim como no meu blog, é possível receber as novidades por e-mail. No caso da ACMFC, basta visitar a página, e então clicar no botão “Seguir”, que aparece lá em baixo na direita, ou então preencher o formulário “Seguir blog via e-mail”, na barra lateral. Daí para frente é só seguir as instruções.
Semana que vem espero que a ACMFC divulgue uma boa notícia. Fique atento!
SUS tem dificuldade para atrair e fixar médicos na estratégia Saúde da Família
Não tem jeito, o assunto do momento é o acordo dos governos brasileiro e cubano para a “importação” de 6 mil médicos de Cuba para trabalhar nas regiões mais carentes do Brasil. O motivo dessa “importação” seria que o Brasil tem menos de 2 médicos para cada mil pessoas. Ao contrário do que se costuma afirmar, a Organização Mundial da Saúde nunca disse que um médico para cada mil pessoas seria o suficiente. A meta do Ministério da Saúde é chegar ao nível do Reino Unido, de 2,7 médicos para cada mil pessoas.
Acontece que andei fazendo umas contas e, mesmo levando em consideração que não temos tantos médicos quanto o Reino Unido, poderíamos ter muito mais médicos de família e comunidade do que temos hoje em dia.
Perspectivas para a medicina de família e comunidade na Emescam
Dias 15 e 16 de março realizei na Emescam o Seminário Acadêmico Capixaba de Atenção Primária à Saúde (uma atividade de extensão), com a ajuda do resto da ACMFC e do CAAL. Mas o que eu queria mesmo contar para vocês é que, na mesa de abertura, a vice-diretora da Emescam anunciou que a Santa Casa de Misericórdia de Vitória pretende criar “em curto prazo” um programa de residência médica em medicina de família e comunidade.
No Espírito Santo já temos uma residência em medicina de família e comunidade, na Unesc. O programa ainda está na sua segunda turma, e já teve as vagas anuais expandidas de duas para quatro. Com a Santa Casa, expandiremos ainda mais a especialização em medicina de família e comunidade no estado. Isso é importante porque hoje são tão poucos especialistas que as secretarias municipais de saúde preferem empregar médicos quaisquer na estratégia Saúde da Família.
Jornal Saúde da Família destaca o papel dos médicos de família e comunidade no cuidado das doenças crônicas não transmissíveis
Com a publicação de uma portaria do Ministério da Saúde sobre a organização do SUS para lidar melhor com as doenças crônicas não transmissíveis (como hipertensão, diabetes, cânceres, asma e enfisema), o assunto virou destaque na última edição do Jornal Saúde da Família, que é o periódico jornalístico (não científico) da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.